Ação conjunta promove Tecnologia e Inovação em Florianópolis
Quem vive o stempos atuais, não imagina como este projeto foi arquitetato no passado.
A verdade é que a criação e o crescimento do polo tecnológico de Florianópolis é resultado de uma ação cooperada.
A ação conjunta foi promovida entre os governos federal, estadual e municipal, a universidade federal e a iniciativa privada.
Confira abaixo alinha do tempo que gerou esse “Vale do Silício” brasileiro.
Década de 60:
A história do polo tecnológico de Florianópolis começou em 1960.
Tudo iniciou com a criação da Universidade Federal e a implantação do Instituto Federal em novas áreas e especialidades.
Com a expansão de ambos, cresceu os laboratórios e grupos de pesquisa, gerando um ambiente de conhecimento, inovação e pesquisa.
Década de 80
A a Fundação CERTI foi criada em 1984, centro de tecnologia e inovação que desenvolve produtos para o Brasil e Exterior.
Em 1986, surgiu em Florianópolis a primeira incubadora de base tecnológica do país:
Denominada quase uma década depois, de CELTA (Centro Empresarial para Laboração de Tecnologias Avançadas).
No mesmo ano, foi criada a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE).
E ainda, o Condomínio Industrial de Informática (CII), na Trindade.
A tecnologia e a inovação mudou tudo
Década de 90
Em 1993 foi implantado o Parque Tecnológico Alfa, no Bairro João Paulo.
Com 100m² e mais de 70 empresas de tecnologia instaladas, o Parque Tecnológico criou um ambiente voltado para a inovação.
A Fundação de Apoio à Pesquisa de Santa Catarina (FAPESC), é criada 2 anos depois para fomentar a ciência, tecnologia e inovação
Em 1998, foi implantado a incubadora MIDI Tecnológico que, assim como o CELTA, consolidou e tornou referência nacional o modelo catarinense de incubação.
Anos 2000
No ano de 2000 foi criado o LABelectron, um laboratório-fábrica com o objetivo de apoiar projetos e a produção de produtos eletrônicos.
Em 2002, surge um projeto inovador,o Sapiens Parque.
Um parque de inovação com 4,5 milhões de metros quadrados, criado para iniciativas inovadoras em tecnologia, turismo e serviços.
No ano de 2006, Florianópolis foi eleita uma das “10 cidades mais dinâmicas do mundo”, título conferido pela revista internacional Newsweek.
Parques Tecnológicos
2009 e 2010
Em 2009, foi criado o Parque Tecnológico ACATE (ParqTec ACATE), no Jão Paulo, consolidando assim a Via da Inovação.
Formada por universidades, centros tecnológicos e condomínios para empresas de tecnologia ao longo de toda Rodovia SC 401.
Foi regulamentada a Lei Catarinense de Inovação, ferramenta para impulsionar ainda mais o setor tecnológico de Florianópolis e do Estado.
Também em 2009, foi criada a Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico Sustentável da Prefeitura de Florianópolis (SMCTDES).
Ela veio com o objetivo de consolidar e ampliar o papel da administração municipal no crescimento econômico do município.
Em março de 2010 foi lançada a logomarca Capital da Inovação, representando a identidade de Florianópolis como celeiro de iniciativas inovadoras.
Com isso, outros parque tecnológicos surgem como o Corporate Park.
2011
No ano de 2011, foi elaborado o Projeto de Lei Municipal de Inovação por meio de um processo colaborativo com os agentes de inovação de Florianópolis.
O Projeto de Lei foi encaminhado para a Câmara de Vereadores no mês de outubro.
Também em outubro foi realizada a I Semana Municipal de Ciência e Tecnologia, com uma agenda de eventos e ações realizadas por diversas instituições.
Florianópolis também recebeu a visita do Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, que conheceu as instituições e projetos desenvolvidos na cidade.
Primeira cidade do país a ter uma Lei Municipal de Inovação
2012
A Lei Municipal de Inovação foi aprovada pela Câmara Municipal de Vereadores e sancionada no mês de maio.
No mês de setembro foram empossados os membros da primeira gestão do Conselho Municipal de Inovação e teve início o processo de regulamentação da Lei.
2015
A Prefeitura Municipal de Florianópolis atua em diferentes frentes, fomentando a criação e o crescimento de empresas de tecnologias.
Nesse contexto, o movimento feito por Florianópolis em ser a primeira cidade do país a ter uma Lei Municipal de Inovação ativa e funcional, mostra o pioneirismo da administração pública e posiciona o poder público como ator importante do ecossistema local.
Florianópolis é referência em inovação
2018
Florianópolis é considerada referência nacional em relação ao assunto Inovação.
O crescimento consistente do setor é a maior prova, por ser uma indústria limpa, e que gera desenvolvimento econômico e sustentável.
A economia criativa, também começa a mostrar sua força, por meio principalmente da chancela Florianópolis Cidade Criativa Unesco, desde 2014 , e do festival Floripa Conecta.
Com 67,8 mil trabalhadores em 2019, Santa Catarina é o 4ºmaior estado em número de colaboradores no setor de tecnologia brasileiro.
Ficando, atrás de São Paulo, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
2020
Santa Catarina lidera registrando o maior crescimento do país no número de empresas de tecnologia entre 2015 e 2020.
Foi um crescimento de 63,2%, bem acima da média nacional, que foi 26,1%.
O setor teve o 6º maior faturamento do país em 2020, sendo R$ 19,8 bilhões faturados, que representam 6,1% do PIB catarinense.
Com 17.720 empresas e crescimento de 28,4% no último ano, o ecossistema de tecnologia catarinense é o 6º maior do país em número de empresas.
Aliás, dentre as capitais, Florianópolis tem a maior densidade de empresas por mil habitantes.
Novos Programas de Inovação
2022
Programas de inovação direcionados aos empreendedores e sobre a importância de buscar a conexão com os interesses do estado.
Através de editais podemos gerar oportunidades para pequenas empresas, empreendedores iniciantes, e assim promover o desenvolvimento econômico e das pessoas.
A Fapesc, junto ao Governo do Estado, fomenta o empreendedorismo e criar ambientes atraentes para estimular e reter talentos.
O número de novas vagas no setor de tecnologia está em ritmo de crescimento, passando de 5,3 mil em 2022 para 6,6 mil vagas em 2023
A tendência de Santa Catarina é avançar cada vez mais na especialização das empresas de tecnologia.
Na última década, o número de profissionais In Core dobrou no estado.
Com informações do Tech Report 2021, estudo realizado pelo Observatório da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) com apoio da Finep